A destruição da mata atlântica, floresta que abriga a maior diversidade de vida por hectare no território brasileiro, desacelerou, mas ainda não estancou, e a área que resta acaba de ficar menor que a já ridícula cifra de 7% do total original. Para ser mais preciso, hoje sobram apenas 6,98% da mata, segundo dados divulgados hoje. O dado anterior, do ano 2000, era de 7,1%.
A nova edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, produzida pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também traça um quadro relativamente sombrio da situação do ecossistema na região Sul do Brasil. Os estados que mais desmataram entre 2000 e 2005 (período que a nova versão do atlas abrange) são Santa Catarina e Paraná. Ambos respondem por 77% do desflorestamento do ecossistema nesses anos e abrigam algumas das poucas áreas de mata de araucária, a mais ameaçada das subdivisões da mata atlântica.
Os dados abrangem oito estados (Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo), os quais somam 80 milhões de hectares, correspondentes a 60% da área total da mata atlântica. Devem ser incorporados mais tarde os dados de Minas Gerais e Bahia. "Estamos prontos para mapear e atualizar esses dados, mas infelizmente ainda não temos imagens de satélites [usados para mapear as alterações na mata] livres de cobertura de nuvens", explica Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica.
A boa notícia é a desaceleração considerável no ritmo da devastação. No período observado, essa queda foi ligeiramente superior a 70%. Por outro lado, esse dado também é um sintoma do esgotamento da exploração do ecossistema, diz Flávio Ponzoni, pesquisador do Inpe e coordenador técnico do atlas.
Entao Gente, vamos cuidar do nosso planeta, acordem e abram os olhos e vejam o futuro qe estaremos entregando as nossas gerações
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